Você não precisaria fazer nada para ser algo diferente, se percebesse que você já é tudo o que quer ser.
Por isso já é merecedor de todas as bençãos.
Você já é a pureza, o poder e a presença do Filho de Deus, assim como Deus te criou.
É o ego que tenta te convencer do contrário. Que te diz que você é uma pessoa cheia de faltas e que errou. E que precisa ser diferente, devendo se culpar, para pagar e não errar de novo.
Só que você nunca errou porque o que é eterno não tem como errar. Foi o ego que errou e te jogou a culpa.
Como diz o UCEM: “Tu aqui só és chamado para te dedicares, com ativa disponibilidade, à negação da culpa em todas as suas formas.”
Ou seja, perdoar.
Perdoar desfaz todas as amarras do ego porque é através da culpa que ele te mantém no loop de dor emocional.
É a culpa que te faz voltar vezes e vezes para o mesmo sistema de pensamentos, dando realidade ao erro para tentar desfazê-lo.
Mas isso não é perdão.
Perdão é ver além do erro. Olhar sob o ponto de vista do espírito eterno que experimenta essa vida sem mudar sua natureza, como um sonho.
Por exemplo, sabe quando você acorda e lembra que no sonho brigou com um irmão? Obviamente você não fica bravo com o irmão porque sabe que acabou o sonho. Sabe que era só um sonho e que a realidade é maior.
Ou seja, quando você se perceber como o espírito perfeito do Filho de Deus, sonhando com essa vida, o que seria do erro, se você sabe que vai despertar do sonho na eternidade perfeita?
O seu irmão por outro lado, é o caminho para ganhar o próprio perdão. Porque perdoar o outro é dar a si o perdão. Os benefícios voltam imediatamente para a sua experiencia de vida, afinal todos somos Um.
Assim, tirando a culpa ilusória da frente, você percebe que já é tudo aquilo que deseja ser. A aceitação completa do que você é te mostra que você não precisa ser nada além do que já é. E portanto, não é necessário se culpar por nada porque a ideia de ter errado era apenas isso, uma ideia que pode ir assim que você acorda para a verdade.
Abandone qualquer ideia contrária a sua perfeição, que já é inculpável, já presente em perfeição e sempre será.
“Filho abençoado de um Pai pleno de bênçãos, a alegria foi criada para ti. Quem pode condenar aquele a quem Deus abençoou? Não existe nada na Mente de Deus que não compartilhe a Sua brilhante inocência. A criação é a extensão natural da pureza perfeita. Tu aqui só és chamado para te dedicares, com ativa disponibilidade, à negação da culpa em todas as suas formas. Acusar é não compreender. Os aprendizes felizes da Expiação vêm a ser os professores da inocência que é o direito de tudo o que Deus criou. Não negues a eles o que lhes é devido, pois não vais recusar apenas a eles.”
T-14.V.3
Amanhã teremos a Live com o @miguelcamargo. Venha! Será as 18:00, aqui no Instagram.