A chave mestra que desfaz todos os males

Parece tão natural julgar.

Um ato aparentemente tão natural, que esconde as barras da prisão na qual ele te prende, afinal julgar te amarra a realidade que você julgou.

Quando um julgamento é feito, há junto a afirmação de que aquela pessoa/realidade é daquela forma. Uma rotulação reducionista que acaba guiando os seus atos perante a pessoa e as reações dela perante você.

Por exemplo, se você julgar que não gosta de alguém, vai viver esse mesmo desgosto no ato que julga.

Tudo o que julgamos, nos tornamos.

Imagine porém se você perdoasse com a mesma naturalidade que julga. O que aconteceria?

Se você perdoar as pessoas, antes mesmo de julga-las, vai se libertar e libertá-las para serem o que quiserem ser. Ganhamos a paz, a liberdade e a beatitude no ato, quando perdoamos antes de julgar.

O perdão é a chave mestra que desfaz todas as prisões feitas pelo ego.

Perdoar antes de julgar. Se está única chave fosse girada na mente, o ego deixaria de ser e junto toda a confusão que ele causa.

“Tu és capaz de imaginar quão belos parecerão para ti aqueles a quem tiveres perdoado? Em nenhuma fantasia jamais viste nada tão belo. Nada do que vês aqui, dormindo ou acordado, chega perto de tamanha beleza. E coisa alguma valorizarás como essa, nem nada será tão pre- cioso. Nada do que lembras, que tenha feito o teu coração cantar com alegria, jamais te trouxe sequer uma pequena parte da felicidade que ver isso vai te trazer. Pois verás o Filho de Deus. Contemplarás a beleza que o Espírito Santo ama contemplar e pela qual Ele agradece ao Pai. Ele foi criado para ver isso para ti até que aprendesses a vê-lo por ti mesmo. E todo o Seu ensinamento leva a ver isso e a dar graças com Ele.” UCEM T-17.II.1

Ricardo Maluf

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