Pensa um instante. Sabe todas as coisas que você quer e não tem? Pois é, foi você quem limitou, sem perceber. Melhor dizendo, o seu ego limitou, com o poder que você deu a ele.
O ego tira o seu poder através de você. Mas ele só consegue fazer isso, porque você, que é a vida verdadeira, ainda se identifica com ele, achando que é ele.
Acostume-se com essa ideia: Você não é a voz negativa na sua cabeça. Você é você. Aquele que está ouvindo a voz falar aí dentro.
Depois, torne-se vigilante. Não deixe o ego fazer essa bagunça em você.
Você é a vida. Você é o espírito. Encontre a convicção sobre o que você é de verdade e o ego será ofuscado pela sua luz.
Julgar os outros sempre envolve rejeitar e sofrer

Deixar a voz do ego falar a vontade na nossa mente, leva ao julgamento desenfreiado.
O ego adora julgar a tudo e todos porque assim se mantém fragmentado.
Ele depende da fragmentação das ideias para existir. Quando nossa mente se torna Una de novo, consegue ver a verdade e o amor. Na união o ego perde razão e força porque sua raiz é o egocentrismo.
O problema é que julgar sempre envolve rejeitar e sofrer.
Quando julgamos alguém, rejeitamos uma grande parte da verdade, para privilegiar apenas alguns aspectos da pessoa.
E ainda acreditamos no nosso julgamento e somos obrigados a viver a realidade fragmentada que escolhemos privilegiar, sofrendo posteriormente com essa visão de mundo que exclui um grande pedaço da verdade e nos separa do amor.
Solução?
Troque o julgamento pela curiosidade.
O julgamento vem de conceitos aprendidos no passado, afinal precisamos de conceitos para julgar.
Já a curiosidade vem da mente e coração abertos para aprender o que existe agora.
Julgando você está se prendendo ao passado.
Já buscando ser curioso, você se mantém no aqui e agora, para perceber o que tem de fato para viver.
Então, quando se pegar julgando, pergunte-se: O que eu posso conhecer aqui e agora, que vai alimentar o amor em mim?