Julgar ou perdoar

Toda a situação traz duas opções. Ou julgar ou perdoar.

Quando julgamos, condenamos a pessoa envolvida, sob nosso olhar, tornando-a igual ao nosso julgamento. Se julgamos alguém como mau, por exemplo, é isso que experimentamos na compania daquela pessoa.

Parece até que julgar é útil porque cria uma distinção, como se a pessoa fosse errada e por isso você certo.

Mas é o contrário. Julgar aumenta a separação, a distancia e a culpa, dentro de você, afinal foi de dentro de você que veio o julgamento.

A condenção que o julgamento gera não aprisiona a pessoa julgada, mas aprisiona você a qualidade de experiência, como a julgou.

Ou seja, julgar é se aprisionar, se condenando a experimentar uma realidade que contém a pessoa julgada, da forma que julgou.

Isso em última instancia gera o ataque, que pode aparecer na forma de mais julgamento, atos ríspidos ou outros tipos de ataques em todos os níveis.

E claro, qualquer ataque, seja em forma de julgamento, seja em atos, alimenta a culpa na equação e gerar mais julgamento.

Por outro lado, quando perdoamos, estamos aceitando, deixando que seja como é e assim dando liberdade.

Essa mesma liberdade não deixa só a pessoa mais livre para cuidar de sua própria vida, mas principalmente deixa você livre.

Então, se existe alguma situação te aprisionando, perdoe as pessoas envolvidas. Elas podem até estar errando, mas também tem o seu lado bom.

Deixe que seja para viver em paz.

Ricardo Maluf

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